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Channel: As Leituras do Pedro mudaram-se
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Disney em Abril

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(Goody)








Em Abril… BD mil!!!
Não é mentira! Aí estão as bandas desenhadas que todos querem ter! E este mês, a tua BD preferida tem muitas e boas novidades para ti… 
Que podes descobrir já a seguir!

A começar pela Comix #70, onde temos uma invasão alienígena com o Mickey como protagonista!!! Não vais querer perder, então, esta história muito especial assinada pelo Casty: Mickey e os segredos da Área 52!
COMIX #70
130 páginas
5/03/2014
€1,90 



Comix #70 nas bancas!
Não, não é mentira… A Comix #70 chegou mesmo às bancas!!!
É mais um número redondo, numa edição recheada de histórias muito, muito importantes! Não percas o final de Mickey e a deriva U-Crónica, a história especial que te fez viajar no tempo com os teus heróis preferidos, bem como a história que tem destaque de capa e cujo argumento ficou a cargo de Casty: Mickey e os segredos da Área 52!!! E como é dia das mentiras, quisemos visitar o Donald para saber que partidas está ele a preparar-se para pregar no seu dia preferido! Será que o pato mais trapalhão do mundo conseguirá dar conta do recado?! Vamos ver como se safa ele com tais tarefas em Donald e as vítimas em falta! Estas e muitas, muitas mais histórias aos quadradinhos na tua Comix de sempre!
Comix é a revista de BD que todos querem!

Logo a seguir chega a Minnie & Friends #5, em mais histórias aos corações na melhor companhia! Destacamos uma história assombrosa, que envolve uma grande disputa de… bruxas?! Sim, é verdade, Minnie conta com a ajuda da sua amiga Tebel, em Minnie e Tebel – A hora das bruxas!!!
MINNIE & FRIENDS #5
194 páginas
03/04/2014
€2,90

Na Comix #71 chega o Superpato, na história mais ecológica de sempre! Falamos de Superpato e o mistério de impacto zero!!! 
COMIX #71
130 páginas
09/04/2014
€1,90

Se gostares mais de aventuras que envolvam descobertas de tesouros e mapas misteriosos, então a Comix #72 é capaz de te interessar… Tio Patinhas e a busca do Orichalcum é um achado!!!
COMIX #72
130 páginas
16/04/2014
€1,90

E para aqueles que têm uma fome mais voraz de BD, chega a Hiper #17, com o Donald a dar-nos música… Em destaque está a história Indiana Pateta e a gruta dos espelhos, onde ficamos a conhecer os lados negros dos nossos heróis… Absolutamente imperdível!!!
HIPER #17
322 páginas
17/04/2014
€3,90

Voltando aos tesouros da Comix… Mickey arrisca numa história de piratas em Mickey e a ilha de Bombragem! Uma aventura exótica e diferente, sem dúvida... 
COMIX #73
130 páginas
23/04/2014
€1,90

Não percas também revista Carros #47 (aqui ficam algumas páginas de BD) já nas bancas...




... e fica a conhecer a capa da Carros #48!
CARROS #48
36 páginas
28/04/2014
€3,99

Para acabares o mês em grande, apanha boleia do balão do Tio Patinhas e diverte-te em Tio Patinhas e as sementes do vento!!!
COMIX #74
130 páginas
30/04/2014
€1,90
   
BD Disney em Abril é demais!!!

(Texto da responsabilidade da editora) 


Comic ou formatinho?

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Volto ao assunto que levantou alguma discussão aqui no blog, primeiro para publicar e comentar os resultados finais da sondagem que aqui decorreu entre 12 e 31 de Março, mas também para explorar alguns dados que entretanto compilei.
É já a seguir…

Como escrevi quando propus a consulta aos visitantes de As Leituras do Pedro a opção formatinho para editar banda desenhada de super-heróis estava completamente fora dos meus horizontes. Por isso, também, o resultado final é uma surpresa para mim.
E surpresa dupla. Desde logo pela dimensão da participação. Atingir 126 votantes é muito significativo e agradeço a todos os que se deram ao trabalho de o fazer. Revela também o interesse que a questão suscitou e poderá (deverá?) fazer pensar aqueles que editam super-heróis – e Marvel em particular – em português.
Formatinho ou comic?
Supresa também pelo resultado final. Sei que os especialistas da área considerariam a vitória do formatinho sobre o comic por 65 a 61 um ‘empate técnico’ mas, para todos os efeitos, a vitória foi do pequeno formato que imperou nos anos 80 e 90.
Uma das interpretações possíveis – a mais lógica, possivelmente - é que - num tempo em que o dinheiro está cada vez mais caro - os leitores preferem a quantidade mesmo tendo de abdicar da qualidade formal.

Se desde o início da votação optei por não fazer qualquer comentário nem responder aos que foram sendo deixados no blog, para não influenciar os resultados – e porque já tinha expresso a minha opinião no texto que a introduzia – a verdade é que aproveitei para conversar com algumas pessoas que estão ou estiveram ligadas à edição Marvel em Portugal nos últimos 15, 20 anos.
Fiquei assim na posse de alguns dados que me mostraram que o pressuposto de que partia a votação não era o mais exacto. Alguns deles foram explanados pelo José de Freitas como comentário no texto anterior. Porque podem ter passado despercebidos a muitos, abordo-os de forma ligeiramente diferente já a seguir.
Na realidade, o que mais influencia o preço de venda das edições, independentemente do formato, número de páginas ou qualidade do papel e da impressão é a tiragem. Passo a expor porquê.

Formato
A sua diminuição proporciona uma efectiva poupança no papel. Mesmo assim, menor do que se poderia pensar. Uma Comix (que serviu de termo de comparação a muitos para defender o formatinho) pesa cerca de 105 g contra cerca de 155 g de um dos recentes comics Marvel em português. A poupança da mudança de formato seria da ordem dos 30 %.

Impressão
Partindo da mesma comparação, a área de impressão de um comic é de cerca de 3,2 m2; a da Comix ronda os 3,4 m2. Por aqui nada a fazer; os custos não variariam.

Páginas
O aumento do número de páginas (para perto do dobro) faz disparar diversos custos: tradução, legendagem, pagamento à editora (que é feito por página)… Ou seja, uma edição em formatinho fica mais cara.

Tiragem
É público que a Comix tira 45 mil exemplares por mês. Não conheço valores oficiais, mas suponho que a tiragem dos comics da Panini espanhola deve rondar um décimo daquele valor. O que faz toda a diferença.

Evidentemente, já estou a antever muitos dos comentários: ‘se a Panini editasse 45 mil exemplares (ou apenas 15 ou 20 mil…) e fizesse uma boa campanha publicitária, a distribuição seria muito melhor, a exposição aumentaria e, com preços, bem mais baixos, venderia mais’.
Parecendo isto irrefutável – mas até que ponto? – pelo que atrás fica exposto funcionaria de igual forma quer para o formato comic americano, quer para o formatinho. Embora seja evidente que a oferta de BD por número deste último seria maior. Quase o dobro se a compração da pergunta que eu fiz se mantivesse: 132 páginas contra 72 páginas…
Comic ou formatinho?
A grande questão é que uma tiragem maior, implica um investimento bem mais elevado. Não custa o mesmo imprimir 5 mil ou 20 mil revistas, não custa o mesmo pagar os respectivos custos e direitos. E, não displicente, tiragem maior implica o aumento exponencial da quantidade de sobras – que é da ordem dos 50 % na Comix, daí a necessidade da sua redistribuição em caixas…
A própria Devir, quando editava comics, chegou a fazer uma segunda distribuição de alguns dos seus títulos …
Existe mercado que apoiasse esta opção? Eu não sei responder. Sei que as tiragens das edições Disney – que, acredito eu, têm um potencial público-alvo bem mais alargado - têm diminuído – embora continuem muito interessantes.

Poderia uma solução intermédia funcionar? A resposta final caberia sempre aos leitores mas, inevitavelmente (?), ficaremos sempre na dúvida…

Tio Patinhas vs. Patacôncio

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Uma das razões para a popularidade da banda desenhada Disney é a recorrência de personagens e situações, o que possibilita um fácil reconhecimento e familiaridade por parte dos leitores que sabem que, nesta ou naquela situação, este ou aquele protagonista vai ter determinada reacção com as inevitáveis consequências. As excepções, mais do que surpresas, servem geralmente para reforçar a ligação.
Entre esses aspectos recorrentes, está sem dúvida a rivalidade entre alguns dos heróis Disney. Donald e Gastão será um dos melhores exemplos; a outro nível – em especial antes de imperar o politicamente correcto - Mickey e Mancha Negra ou Bafo-de-Onça seriam também citações obrigatórias. Patinhas e Patacôncio são um clássico incontornável.
Reencontre-os já a seguir!


A rivalidade entre os dois quaquilionários já dura há mais de quatro décadas e, durante todo esse tempo, já se defrontaram nas mais diversas situações, sempre procurando fechar primeiro este ou aquele negócio ou acrescentar ao seu longo património mais este ou aquele troféu.
Este Disney Especial – cujo tema o torna o mais interessante de todos até agora editados, pela forma como revisita (uma d)as bases do universo Disney – não foge à regra pelo que não surpreendem os sucessivos reencontros (estrepitosos e conturbados) entre Patinhas e Patacôncio, seja em prospecção no Velho Oeste ou em viagens espaciais, na busca de velhas civilizações ou a tentar entrar para a enciclopédia, a vender bonecas, roupa invisível ou chapéus.


Sem grandes inovações - a excepção será Patacôncio e o Último Chapéu de Côco, que encerra da melhor maneira o volume – mas correspondendo ao esperado: rivalidade, humor, estratagemas mirabolantes e o vencedor antecipadamente conhecido.
Pena é que uma edição destas não seja complementada com um texto introdutório sobre o tema e aproveitada para recapitular a rivalidade dos dois patos mais ricos do mundo desde as suas origens, incluindo nela alguns confrontos de antologia e obras assinadas por alguns dos maiores autores Disney.

Nota final: não tem sido habitual nas edições Disney da Goody, mas nesta detectei dois erros de tradução (penso eu) penalizadores. Na história Tio Patinhas e o Perfume dos Negócios, são utilizados tanto euros como dólares; já em Tio Patinhas e a “mítica” Lello & Patos, a piada final é destruída pela escrita ‘correcta’ do nome de Patacôncio.

Disney Especial Tio Patinhas vs. Patacôncio
Vários autores
Goody
Portugal, Fevereiro de 2014
145 x 210 mm, 320 p., cor, brochada
3,90 €

As Estantes do Pedro: Remodelação

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Ter uma biblioteca de banda desenhada - qualquer outra biblioteca - implica mudanças sucessivas, em função dos livros que - espera-se - estão sempre a entrar.
Não é diferente no meu caso, onde nos últimos anos tenho tido necessidade de ginástica e espírito inventivo constantes para conseguir arrumar os muitos livros que tenho o privilégio de ler.
Se é verdade que já mostrei aqui no blog, vários instantâneos deste espaço, pelas mudanças recorrentemente introduzidas, aquela palavra faz todo o sentido.
Uma nova - e alargada - visão (de algumas) das minhas estantes já a seguir...

Não aqui, desta vez, mas no blog Mundo Fantasma, correspondendo a um convite que me foi feito para a sua (nova) secção estantes.

As vendas do Pedro - Comics

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Ao longo dos muitos anos que levo ligado à banda desenhada, por diversas razões (ofertas sem possibilidade de troca, compras em duplicado, substituição por edições mais recentes, mais completas ou em português...) acumulei revistas, livros, figuras e selos repetidos.
Para libertar espaço, estou agora a disponibilizá-los a quem me costuma ler.
Hoje, correspondendo (em parte) a alguns pedidos, entro finalmente nos comics.

3,50 €

Mais comics à venda, já a seguir.


3,50 €

3,50 €

3,50 €

3,50 €






Edição espanhola
6 comics
12,00 €



Mini-série completa
3 comics
7,50 €

Ao preço indicado, deverá ser acrescentado o valor dos portes, em função da modalidade a combinar com o comprador.
Salvo indicação em contrário, as edições encontram-se em bom estado.
Relembro as regras de compra:
1.                  Quem estiver interessado nalgum dos artigos acima mostrados, deverá indicá-lo no espaço dos comentários que se segue, ficando os selos reservados durante 48 horas.
2.                 Confirmar esse interesse para o e-mail pedro.cleto64@gmail.com.
3.                  Após combinarmos a modalidade de envio do(s) artigo(s), indicarei o NIB para onde deve ser feito o pagamento, ficando as edições reservadas durante 48 horas. Passado esse período voltará a ficar disponível para outros interessados.


Ver outras Vendas do Pedro aqui.

Comics Star Wars em Abril

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(Planeta DeAgostini)

Comics Star Wars #56 –X-Wing: Esquadrão Rebelde 2
07-04-2014
Ao dirigir-se ao planeta Mrlsst para escoltar um comboio
de fornecimentos, o Esquadrão Rogue depara-se com um
comando imperial que o abate sobre Cilpar. Aí, Wedge Antilles
e os seus homens conhecem a intrépida Elscol Loro, que os ajuda
a identificar o traidor no seio do esquadrão e a sair do planeta.
Uma vez chegado a Mrlsst, Wedge retoma a sua verdadeira missão:
obter a tecnologia para construir uma nave fantasma capaz de
se ocultar dos radares do Império e enfrentar os seus destroyers.
Todavia, enquanto Antilles obedece às ordens da Nova República,
os restantes pilotos dirigem-se à capital do planeta e enfrentam
os anti-republicanos, entrando numa guerra aberta.

Algumas pranchas e os restantes volumes de Abril já a seguir.




 

Comics Star Wars #57 –X-Wing: Esquadrão Rebelde 3
14-04-2014
Wedge Antilles recebe uma nova missão para o Esquadrão Rogue:
no planeta Eiattu, Harran, o príncipe herdeiro tido como morto,
lidera o Batalhão de Libertação do Povo na luta contra o Império e
contra a Priamsta, a nobreza do planeta. A irmã também sobreviveu
à chacina da Família Real e os rogues de Antilles terão de a escoltar
de volta a Eiattu para que ela obtenha a paz no planeta e a sua
união à Aliança. No entanto, Wedge e os seus homens nunca
imaginaram que a princesa fosse um dos seus!







Comics Star Wars #58 – X-Wing: Esquadrão Rebelde 4
21-04-2014
Passaram-se nove meses desde a Batalha de Endor e o Império vai-se
fracturando com as lutas internas: Sate Pestage governa a partir de
Coruscant, mas a traição grassa entre aqueles que lhe são próximos.
Enquanto decorrem estas lutas políticas, o planeta Brentaal IV
transforma-se numa peça essencial que desequilibra a balança do poder.
Este planeta estratégico está sob a mira da Aliança, que decide atacá-lo
com o Esquadrão Rogue, liderado por Wedge Antilles. Infelizmente, não
obstante a incompetência do governante imperial de Brentaal IV,
o dissoluto general Isoto, a oposição ao ataque aliado é liderada
pelo barão Fel, famoso piloto do Império e antigo instrutor
de alguns dos melhores homens de Antilles.






Comics Star Wars #59 – X-Wing: Esquadrão Rebelde 5
28-04-2014
O coronel Fel, antigo herói do Império, uniu-se à Aliança e tem
uma missão: escoltar a princesa Leia até ao planeta Eiattu.
Fel teme que isto revele a sua mudança de facção perante o Império,
o qual está a fracturar-se, pelo que a perda de um símbolo militar
do calibre de Fel poderia representar um rude golpe.
Não obstante, Fel, o tenente Tycho, Leia e Han Solo viajam até
Eiattu para estabelecer uma aliança com o governo do planeta,
contando para isso com o apoio da princesa Isplourrdacartha,
mais conhecida como sendo a piloto rebelde Plourr.
No entanto, a verdadeira missão de Leia Organa prende-se
com algo completamente diferente, que poderá significar
o fim do Império.





(Textos da responsabilidade da editora)

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Está de volta o evento de Cosplay, Manga, Comics e BD mais diversificado e com mais glamour de Lisboa.
Apresentamos este ano 3 NOVIDADES em relação a edições anteriores, a mais importante das quais a TRANSMISSÃO AUDIOVISUAL PARA O EXTERIOR DO QUE SE PASSA NO AUDITÓRIO! Esta tem sido a principal queixa apresentada pelos visitantes (não caberem, nem nada que se pareça, todos os visitantes no auditório) e esperamos assim ir ao encontro dos vários pedidos que recebemos.
Para além disso, teremos a estreia de um Concurso de Dança J-Pop/K-Pop, e ainda o primeiro painel de Dobradores que o AniComics terá (com o twist a que o nosso evento já vos habituou).
Já a seguir, a programação do evento.


SÁBADO
10h30 Abertura

Auditório

11h00 Quiz
12h00 Kirankana

14h00: Lançamento do mini-comic Living Will nº2, com os autores André Oliveira e Joana Afonso.

14h20: Apresentação do álbum de BD “Fricções” (El Pep), com os autores Nuno Duarte e João Sequeira.

14h40: Apresentação da antologia QCDA #1000 (Chili Com Carne), com os autores Afonso Ferreira, André Pereira, Rudolfo e Zé Burnay.

15h00: Antevisão do ano editorial da Kingpin Books, com a presença dos autores André Oliveira, Mário Freitas e Osvaldo Medina, entre outros.

15h30: Eliminatória do Concurso de Dança (J-Pop/K-Pop), por convite

16h30: Apresentação dos Nomeados para os Prémios Profissionais de BD 2014

16h45: Anúncio dos Finalistas do Concurso de Dança

17h00: 1ª Meia-Final do Concurso de Cosplay
18h00: 2ª Meia-Final do Concurso de Cosplay

19h15: Anúncio dos Finalistas do Concurso de Cosplay, seguido de AFTER-PARTY no palco.


Piso 0 da Biblioteca
Sala Multiusos

10h30: Workshop temática de Cosplay, com a Associação Portuguesa de Cosplay (duas horas)
14h00: Workshop temática de Cosplay, com a APC (duas horas)

Piso 2 da Biblioteca

10h30: Workshop de BD e Ilustração, com Osvaldo Medina.
14h00 Workshop de Japonês
17h:00 Sessões de autógrafos, com os autores André Oliveira, Joana Afonso, Nuno Duarte, João Sequeira, André Pereira, Afonso Ferreira, Rudolfo e Zé Burnay.

DOMINGO
10h30: Abertura

Auditório
11h00 Concurso de Karaoke
12h00 Concurso de AMVs

14h00 Painel Especial de Dobradores

15h00: Final do Concurso de Dança

16h00: Eliminatória Portuguesa do EUROCosplay

16h30 Final do Concurso de Cosplay

17h30 Show de Cosplay, com alguns dos principais cosplayers portugueses

18h30 Cerimónia de entrega de prémios do EuroCosplay e do Concurso de Cosplay

19h00 After-Party de encerramento do evento, no palco

Piso 0 da Biblioteca

Sala Multiusos
10h30: Workshop temática de Cosplay, com a Associação Portuguesa de Cosplay (duas horas)
14h00: Workshop temática de Cosplay, com a APC (duas horas)

Piso 2 da Biblioteca

10h30: Workshop de BD/Manga, com Carlos Pedro: uma página de BD em duas horas.
13h00: Revisão de portfólios com o editor/argumentista Mário Freitas e o ilustrador Carlos Pedro
14h00: Workshop de Japonês
17h:00 Sessões de autógrafos


ACTIVIDADES PERMANENTES

Pátio:
- Zona Comercial e convívio
- Projecção audiovisual dos espectáculos do Auditório

Foyer do Auditório:
- Bar
- Associação Portuguesa de Cosplay
- Artist's Alley
- Projecção audiovisual dos espectáculos do Auditório

Piso 0 da Biblioteca

Galerias:
- Exposição de originais de BD dos autores André Pereira (Super Pig: O Impaciente Inglês), Osvaldo Medina & Inês Falcão Ferreira (Hawk), Joana Afonso (Living Will #2), João Sequeira (Fricções) e do colectivo QCDA (Afonso Ferreira, André Pereira, Rudolfo e Zé Burnay).
- Stands Não-Profissionais
- Projecção audiovisual dos espectáculos no Auditório

Sala de leitura:
- Stands Não-Profisisonais

Piso 1 da Biblioteca:
- Gaming Zone (video games, card games e board games)

PREÇOS
Bilhete para os 2 dias:
A partir de 7 de Abril e no evento: 11,95EUR

Bilhete para 1 dia (Sábado ou Domingo):
Até 6 de Abril: 6,95EUR
A partir de 7 de Abril e no evento: 7,95EUR


(Informação recolhida no Facebook do evento, cuja página oficial pode ser acedida aqui)

Bonelli em Abril

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(Mythos Editora)
  
TEX EM CORES 14
À Beira do Inferno
Texto: G. L. Bonelli
Desenhos: Aurelio Galleppini
ELE VOLTOU!
Tex em Cores está de volta após um ano!
A mais bela edição de Tex já feita em todo o mundo está de volta aos quiosques portugueses para delírio dos texianos. Com o mesmo número de páginas, mesmo preço e papel melhor. Agora os nossos amados leitores só precisam fazer a sua parte e correr para o jornaleiro para reservar o seu exemplar.
15,00€

Outros títulos já a seguir...


J. KENDALL: AVENTURAS DE UMA CRIMINÓLOGA 104
Sem Remorso
Texto: Giancarlo Berardi  e M. Mantero
Desenhos: Mario Jani
História originalmente publicada em Júlia italiana 104
Bruce Mead é o que se pode definir um homem de bem. Tem uma família tranquila, uma bela casa, uma pequena empresa. Mas no seu passado existe uma mancha, algo a esconder e que agora parece vir à tona…
4,50€

TEX COLEÇÃO 287
Flechas Flamejantes
Texto: G. L. Bonelli
Desenhos: Giovanni Ticci
História originalmente publicada em Tex italiano 235
Cão Amarelo não desiste de seu propósito de exterminar os navajos e tirar o escalpe de Águia da Noite, mas depois de ficar sem as armas e sem os cavalos após ataques de Tex e seus parceiros, os utes e os hualpais rebeldes se vêem caçados pela Cavalaria e terão que rever os seus planos. Os caçadores viram caça, e terão que lutar muito para manter o escalpe.
2,90€

TEX 495
A Mão do Morto
Texto: Mauro Boselli
Desenhos: Alfonso Font
História originalmente publicada em Tex italiano 593
Enquanto Kit Carson defende um pequeno rancho do ataque de um bando de matadores de aluguer, sem conseguir salvar o proprietário, Tex e Kit, em Phoenix, assistem um misterioso e espectacular delito, no qual é ferido gravemente o seu amigo xerife Patterson. Os dois eventos sangrentos parecem não ter nada em comum, excepto uma cidade no passado das duas vítimas: Deadwood. Na pista dos assassinos, os três pards estão para enfrentar uma intriga obscura cujas partes estão divididas em cinco cartas de jogo: dois ases, dois oitos e um valete de ouros…
3,40€

TEX OURO 67
Ópio
Texto: Claudio Nizzi
Desenhos: Andrea Venturi
História originalmente publicada em Tex italiano 451 e 452
Jones é um Ranger que se encontra a investigar um caso de tráfico de ópio. Quando estava bem perto de descobrir uma pista concreta, acaba por ser assassinado por Rick Duvall, actor numa companhia de teatro itinerante. Rick e Eva Morgan, aproveitam-se do facto da companhia viajar de cidade em cidade para traficarem o ópio. Mas depois da morte de Jones, a companhia abandona o local apressadamente e sem realizar o seu último espectáculo, levantando suspeitas. Tex e Carson vão investigar a morte do colega.
8,00€

ZAGOR EXTRA 112
Capitão Missão
Texto: Jacopo Rauch
Desenhos: De Vito
História originalmente publicada em Zagor italiano 561
Zagor, Chico e o fugitivo Samuel chegam ao covil secreto do Capitão Missão, onde vive a comunidade de homens livres que escaparam da escravidão. Mas o Capitão parece guardar um segredo inacreditável, aquele do tesouro da Isla de Coco, pouco mais que um recife no oceano Pacífico, ao largo da Cidade do Panamá, onde foi escondido o ouro roubado das igrejas de Lima. Os vigilantes da Isthmian Guard, que são os soldados do governador, e mais os homens do escravista Mendoza e até os índios guaymis tornam-se os actores de um drama e os combatentes de uma sangrenta batalha nas ruínas da velha Cidade do Panamá.
4,00€

ZAGOR 148
Os Piratas da Lagoa
Texto: Jacopo Rauch
Desenhos: Raffaele Della Monica
História originalmente publicada em Zagor italiano 527
No comando de um grupo de homens desesperados, isolado no meio do território dos índios rebeldes e caçado pelos mercenários de Le Loup, Zagor parece mesmo ter chegado ao fim.
4,00€

(informação disponibilizada pela editora)


Noé: L’Intégrale

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Estreia amanhã nas salas portuguesas o filme Noé que - muitos não saberão – tem como ponto de partida a banda desenhada homónima.
Esta, apresenta como curiosidade ter sido foi escrita por Daren Aronofsky, realizador do filme, que encontrou (primeiramente) na BD – e numa editora francófona – o meio para narrar uma história que há muito o acompanhava.
Já a seguir, descubram como Aronofsky (em parceria com Ari Handel) fez do relato bíblico um épico com uma nova dimensão humana.


Suponho que a história de Noé é conhecida – ainda que superficialmente - de todos: perante a maldade do mundo, Deus ordenou ao patriarca que construísse uma enorme arca, onde deveria entrar com a sua família e dois animais de cada espécie, para assegurar a sua sobrevivência quando o dilúvio se abatesse sobre a terra.
Ele assim fez e, durante 40 dias e 40 noites não parou de chover, até que todos os continentes ficaram submersos e toda a vida no exterior da arca foi extinta, possibilitando um novo recomeço para a criação.

A esta base, seguida de perto, os argumentistas conferiram um curioso tom ecologista e, mais ainda, uma enorme dimensão humana.
Desde logo porque esvazia bastante a questão teológica – Noé não recebe as ordens directamente de Deus, tem visões que, na sua humanidade falível, deve interpretar.
Mas, mais do que isso, Noé é assolado por sucessivas dúvidas, de quem deve conhecer a tragédia que está para vir à construção da arca, de quem nela deve entrar a – até – a quem dela deve sair…
Pelo meio, tem que enfrentar o tirano local, que primeiro tenta assassina-lo porque sente que a sua mensagem pode erodir o seu poder, depois quando, perante as evidências que confirmam a mensagem de Noé, tenta tomar a arca à força.
Subjugado pelo fardo imenso do conhecimento que retém, das decisões que deve tomar, das escolhas que está obrigado a fazer, o protagonista tem opções que parecem raiar a loucura – ou pelo menos o fanatismo e que, na prática, ameaçam pôr em causa o objectivo primário da arca.
É no periclitante equilíbrio entre a missão – sobrenatural? - que é conferida a Noé e a sua falibilidade humana que a narrativa ganha um tom épico e entusiasmante, deixando o leitor suspenso do desfecho que, evidentemente, não vou aqui adiantar.
Inicialmente publicado em quatro álbuns, agora compilados num único volume integral, Noé conta com o traço inspirado do canadiano Niko Henrichon, que os portugueses conhecem do magnífico Fábula de Bagdad. O seu desenho em Noé não é tão cuidado e belo como naquele livro, antes assume um tom mais duro, mais agreste, muitas vezes mais selvagem, adequando-se ao tom da obra e contribuindo decisivamente para o arrebatamento que ela provoca.

Noé
L’Intégrale
Daren Aronofsky e Ari Andel (argumento)
Niko Henrichon (desenho)
Le Lombard
Bélgica, 14 de Março de 2014
222 x 295 mm, 264 p., cor, cartonado, 29,90 €

J. Kendall #104: Sem Remorso

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Independentemente da qualidade e originalidade da história contada – que em Sem Remorso não estão de forma alguma em causa - é inegável que cada edição de J. Kendall é sempre uma lição de Berardi de como contar uma história aos quadradinhos.
Este número – actualmente distribuído em algumas bancas portuguesas - é mais um exemplo:
Explano porquê já a seguir.


Sem Remorso abre com uma conversa entre um homem e um jovem, cujo tema central não se consegue perceber, durante uma viagem de carro, com utilização de múltiplos planos que tornam dinâmica uma cena em que as personagens estão imóveis. Chegados perto de um rio, o homem mata o jovem a tiro e lança o seu corpo à água.
Mudança de cena (introduzida por uma passagem do cenário, do natural para a TV): Julia, relaxada, em casa, recebe um telefonema de Leo Baxter para a ajudar a resolver um problema familiar relacionada com um banco. A continuação promete uma grande novidade no universo da série, a juntar à curiosidade que a cena inicial já despertou.
Cena 3: reencontro com o ‘assassino’ inicial, no seu local de trabalho onde, perante o assédio da sua bela (e oferecida) secretária revela uma (surpreendente) resistência moral e um (assinalável) sentido familiar (que a continuação da história confirmará acima de toda a dúvida…)
Cena 4: uma jovem apresenta-se na esquadra da polícia, para dar conta do desaparecimento de um jovem que o leitor facilmente identifica como a vítima da cena de abertura.

Não vou continuar com esta descrição – que abrangeu já mais de um quarto da edição… - que destruiria o prazer da leitura. Serviu apenas para exemplificar como Berardi, progressivamente vai desenvolvendo a sua trama, alicerçando o universo que criou e enredando o leitor habilmente através do despertar da sua curiosidade para os vários desfechos potenciais das situações descritas.
Vai também, aos poucos, soltando mais alguns elementos que permitem ao leitor ir construindo a história, ao mesmo tempo que ela ganha em coerência e consistência, conforme vão sendo ajustadas mesmo as cenas que parecem não combinar.
E, apesar de tudo isto, consegue manter o suspense sobre as várias histórias que se desenvolvem em paralelo, de tal forma que só nas últimas quatro páginas o leitor encontra (finalmente) todas as respostas.

J. Kendall – Aventuras de uma criminóloga #104
G. Berardi e M. Mantero (argumento)
Mario Janni (desenho)
Mythos Editora
Brasil, Julho de 2013
135 x 180 mm, 132 p., pb, capa mole, mensal
R$ 9,90 / 4,50 €

A Batalha

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Geralmente ausente quando se mencionam os autores nacionais com mais títulos editados em álbum – e este indicador vale o que vale… - Pedro Massano escreveu e/ou desenhou, ao longo de quarenta anos, títulos suficientes para figurar naquele rol, numa carreira balizada maioritariamente por registos de humor e históricos.
A Batalhaé a sua mais recente criação, sobre a qual adianto algumas pistas de leitura já a seguir.


Este álbum aborda a peleja que teve lugar em Aljubarrota entre portugueses e castelhanos, tema recorrente em outras bandas desenhadas históricas nacionais, mas que surge aqui com nova roupagem e dimensão, pois toda a narrativa – que lhe é dedicada – decorre num único dia: o 14 de Agosto de 1385 que serve de subtítulo ao álbum.
Tendo por base as crónicas de Fernão Lopes e Jean Froissart, Pedro Massano dispõe assim de tempo/espaço para abordar aspectos muitas vezes (naturalmente) negligenciados, podendo mostrar como ao longo de um dia decisivo para o futuro do que é hoje o nosso país, foi evoluindo o estado de espírito dos combatentes de um e outro lado e quais os factos e momentos decisivos para o desfecho final (conhecido) da peleja.
Sendo verdade que as múltiplas referências (quase sempre) a personagens ajudam a compreender o desenrolar do relato, não é menos verdade que elas cortam o ritmo de leitura e a dinâmica narrativa que o autor conseguiu imprimir, pelo que teria sido preferível – digo eu – agrupá-los num glossário final. Ou, como alternativa – possivelmente mais acertada – após consulta numa primeira leitura, aconselho um segundo (e mais proveitoso) desfrute do álbum, ignorando-as.
Álbum de grande formato, bem conseguido graficamente e enquanto objecto (e com um preço agradável), poderia ter sido enriquecido com um mapa/diagrama que situasse no terreno as diversas secções e movimentos dos dois exércitos em confronto, o que ajudaria o leitor a entender melhor as (reconhecidamente) brilhantes opções tácticas que D. Nuno Álvares Pereira e o contingente luso tomaram.
Notas finais para o uso sóbrio da cor, baseada em tons suaves, e para a boa utilização da composição das páginas, com recurso frequente a vinhetas que se explanam por duas páginas, o que permite visões de conjunto mais amplas e uma melhor percepção do que vai desfilando perante os nossos olhos.

A Batalha
14 de Agosto de 1385
Pedro Massano
Gradiva / Fundação Batalha de Aljubarrota
Portugal, Março de 2014
230 x 315 mm, 88 p., cor,
cartonado, 14,90 €

(Agradeço à editora a cedência das imagens reproduzidas)

A arte de... Joana Afonso

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Veja mais do novo trabalho de Joana Afonso já a seguir.







Living Will #2
André Oliveira (argumento)
Joana Afonso (desenho e cor)
Ave Rara
160 x 235 mm, 16 p., pb+1 cor
brochado, 2,95 €

Lançamento hoje, 12 de Abril, no Anicomics 2014

Sobre Living Will #1

As vendas do Pedro

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Ao longo dos muitos anos que levo ligado à banda desenhada, por diversas razões (ofertas sem possibilidade de troca, compras em duplicado, substituição por edições mais recentes, mais completas ou em português...) acumulei revistas, livros, figuras e selos repetidos.
Para libertar espaço, estou agora a disponibilizá-los a quem me costuma ler.
Hoje, uma série de edições em francês.

5,00 €

Thorgal, Peter Pan e outros títulos já a seguir.


5,00 €

5,00 €

5,00 €

5,00 €

5,00 €

5,00 €

5,00 €

Ao preço indicado, deverá ser acrescentado o valor dos portes, em função da modalidade a combinar com o comprador.
Salvo indicação em contrário, as edições encontram-se em bom estado.
Relembro as regras de compra:
1.                  Quem estiver interessado nalgum dos artigos acima mostrados, deverá indicá-lo no espaço dos comentários que se segue, ficando os selos reservados durante 48 horas.
2.                 Confirmar esse interesse para o e-mail pedro.cleto64@gmail.com.
3.                  Após combinarmos a modalidade de envio do(s) artigo(s), indicarei o NIB para onde deve ser feito o pagamento, ficando as edições reservadas durante 48 horas. Passado esse período voltará a ficar disponível para outros interessados.


Ver outras Vendas do Pedro aqui.

Les idées fixes

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Não acontece muitas vezes, mas desta vez foi o desenho que me cativou. Não pela excepcional beleza, realismo ou cor; antes pela sua (enganadora) simplicidade extrema.
Espreitem algumas pranchas já a seguir.

Autora que desconhecia, francesa, nascida em 1979, Gabrielle Piquet tocou-me pela delicadeza e sensibilidade do traço – que se estendem depois à narrativa.
Delineadas em linhas pretas e finas, as pranchas não apresentam  divisão por vinhetas, antes são construídas como um todo, cuja legibilidade extrema não deixa de ser surpreendente. Na verdade, Gabrielle Piquet guia os nossos olhos duma forma que raramente me foi dado ver, conduzindo-nos pelas páginas e pela história, ao ritmo que previamente estabeleceu.
Casas, ruas, mar, personagens vão desfilando, com leveza e espontaneidade, partilhando connosco as suas memórias e as memórias da autora expressas em citações e referências que tornam a história mais complexa do que o próprio desenho.
Na sua base está a relação próxima e profunda de dois irmãos que a vida escolheu marcar.
Achille é um antigo apaixonado pelo mar. Feridas da participação na guerra na Argélia e o desaparecimento de uma família a quem emprestou o barco levaram-no a não mais lá voltar há mais de 20 anos.
Quanto a Adrien, é o pateta da vila, simplório e aluado, deambulando pelas ruas e o porto, vendo e falando com quem mais ninguém vê ou ouve.
Através deles, a autora discorrer sobre os temas da sua predilecção: fraternidade, relações humanas, juventude… E entre o irreal e o surreal, velhos fantasmas e o emocionante envolvimento dos dois, encaminha o relato para um final surpreendente, que deixa o leitor perplexo e o obriga a voltar atrás.

Les idées fixes
Gabrielle Piquet
Futuropolis
França, 6 de Março de 2014
195 x 265 mm, 96 p., pb, cartonada
17,00 €

The Walking Dead #7: A calma antes

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A recente conclusão de mais uma temporada da versão televisiva de The Walking Dead, é o pretexto – desnecessário – para regressar à BD onde a série nasceu.
Com um mote especial, que revelo já a seguir.

Sem que tivesse sido pensado – apenas a coincidência das diferentes leituras no tempo o provocou – volto à questão da construção das histórias, que abordei, sob ângulo completamente diferente em J. Kendall #104: Sem remorsos.
Desta vez, para olhar para o modo como The Walking Dead tem avançado de forma divergentemente convergente nos seus dois suportes principais: a banda desenhada – que, facto nada displicente, com este volume fica à porta das primeiras mil pranchas editadas em português… - e a série televisiva.
Sendo a base a mesma, sabe-se que, de um suporte para o outro, tem havido variações, em muitos casos significativos: omissão ou introdução de personagens, diferentes momentos para as suas mortes, ‘transposição’ de acontecimentos de umas personagens para outras, diferentes evoluções de determinados segmentos da narração…
Uma vez que Robert Kirkman, para além do criador da série aos quadradinhos, é também consultor para série da TV, é lícito pensar – pelo menos imaginar – que algumas (muitas?) destas mudanças nasceram do seu desejo de  corrigir/melhorar/alterar o que tinha acontecido na BD.
Sei perfeitamente que ficar por esta explicação será demasiado simplista e que há uma série de outros factores a considerar, até porque o suporte televisivo tem regras e especificidades diferentes das histórias aos quadradinhos, a começar pela mais rápida auscultação dos espectadores e a maior necessidade de adequar os temas, conteúdos e personagens às suas reacções – como único meio de garantir a sua popularidade e consequente continuidade.
Independentemente disso, o mote parece-me estimulante: comparar as duas narrativas e ver como as variações introduzidas melhoraram (ou não) o resultado final ou como se limitaram a conduzi-lo de forma diferente.
Fica por isso a proposta de leitura – comparada – deste volume, que decorre sob o signo do (aparente) regresso à (aparente) normalidade que, como nos é revelado no momento final, mais não é do que A calma antes da tempestade.

The Walking Dead #7
A calma antes
Robert Kirkman (argumento)
Charlie Adlard (desenho)
Cliff Rathburn (tons cinzentos)
Devir (Portugal, Dezembro de 2013)
168 x 258 mm, 136 p., pb,
brochado com badanas
14,99 €

40 Anos de Abril

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Abriu ontem [15 de Abril] a exposição colectiva de humor gráfico "40 Anos de Abril", que decorrerá até dia 4 de Maio, no Espaço Inovinter, em Moura.
A mostra faz uma viagem pelos cartoons e caricaturas que os principais jornais nacionais (e alguns regionais) publicaram nos dias 25 de Abril de cada ano (desde 1974 até ao presente).
Da exposição fazem parte trabalhos de cartoonistas como Martins, José de Lemos, Sam, Onofre Varella, José Bandeira, Zé Oliveira, Ricardo Galvão, Álvaro, Carlos Rico, Hermínio Felizardo, Carlos Laranjeira, Luís Afonso, etc.
A organização é da Câmara Municipal de Moura, a produção é de Humorgrafe/Osvaldo de Sousa e conta com o apoio do Pólo de Moura da Inovinter.


(Texto da responsabilidade da organização)

Piteco: Ingá

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Quarto tomo das Graphic MSP – em que autores retomam personagens de Maurício de Sousa, no seu próprio estilo gráfico e/ou temático – Piteco: Ingá alarga um pouco mais os limites e o horizonte de uma colecção de enorme potencial mas que merece – deve ter! – algum cuidado e alguma moderação.


[Que, esclareço desde já, até agora têm existido, através do papel – efectivo! – de editor, responsavelmente assumido e desempenhado por Sidney Gusman, na selecção e acompanhamento das diversas propostas que vai recebendo e na sua (espaçada) calendarização.]

Como mote para este relato, surge a decisão da tribo de Piteco de deslocar-se em busca de melhores condições de vida, uma vez que o rio junto ao qual habitavam está em risco de secar, complementada pelo rapto de Thuga por elementos da tribo rival dos homens-tigre.
Entre a confusão da partida e a urgência do salvamento, Piteco – porque as mulheres sabem sempre o que querem, não é? – terá que tomar decisões vitais para o seu futuro, que inevitavelmente irão afectar os que lhe são próximos.

[E se não o escrevi, já o disse: para funcionarem, os volumes da Graphic MSP têm que obedecer a um duplo quesito: enquanto homenagem à obra de Maurício de Sousa e enquanto obras autónomas.]

À satisfação daqueles dois, Shiko acrescentou mais um: a ligação à realidade, consubstanciada na utilização ao longo da narrativa da Pedra de Ingá [um monumento arqueológico com inscrições rupestres, que mede 24 m de comprimento por 3,5 de largura, datado de entre dois e cinco mil anos atrás, que se encontra na cidade de Ingá,] na Paraíba, de onde ele é natural, bem como das tradições (sobrenaturais) locais. Isto confere um elemento extra de realismo à história, tornando-a mais credível e mesmo apetecível.

A questão da homenagem, se é evidente no protagonismo dos (renovados graficamente) Piteco, Thuga, Bebeléu e Ogra – bem como na inclusão de outros elementos originais das histórias em quadr(ad)inhos de Mauricio – é especialmente conseguida na forma subtil como os diálogos reflectem a relação original (conflituosa) de Piteco e Thuga e,a sua resolução actual, a elevam a um outro nível.

Finalmente, Piteco: Ingá, conjuga todos aqueles elementos – personagens conhecidos, homenagem, elementos reais, históricos e sobrenaturais – numa bela aventura no período pré-histórico, recheada de acção, tensão e diferentes motivações, com uma grande liberdade criativa que não afecta a credibilidade do relato, a par de conseguidas opções em termos de planificação, de matriz tradicional mas quebrada recorrentemente por planos arrojados que contribuem para um maior dinamismo da leitura.

Graphic MSP
Shiko
Panini Comics
Brasil, Novembro de 2013
195 x 280 mm, 82 p., cor
R$ 29,90 (cartonado)

R$ 19,90 (brochado)

O Fantástico Homem-Aranha 2: O poder de Electro

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O Homem-Aranha regressa hoje aos cinemas portugueses, trazendo a reboque vilões clássicos dos quadradinhos: Duende Verde, Rino e, especialmente, Electro.

Depois da trilogia de Sam Raimi, protagonizada por Toby Maguire, ter falhado na sua ponta final, a decisão de reiniciar no cinema a franquia, teve resultados controversos.
Em O Espetacular Homem-Aranha (2012), Marc Webb esvaziou o protagonista de grande parte da sua mística. Por um lado, quase eliminou o seu lado nerd e desajeitado, por outro, o facto de ele ter os poderes desde sempre, reduziu a dualidade ser humano/super-herói, sempre em choque, o que fez com que o lema que desde sempre o orientou - “grandes poderes implicam grandes responsabilidades” – deixasse de fazer sentido. Na prática, fez do Homem-Aranha um herói vulgar, (quase) como qualquer outro.
Isto, para já não falar de várias situações muito pouco convincentes e em claro choque com a cronologia dos quadradinhos, que mais não eram do que uma tentativa de colagem ao sucesso da trilogia Batman, de Christopher Nolan.
E que demonstram, por outro lado, que os filmes não estão ao serviço da BD, são sim o principal filão a explorar pelas grandes indústrias de comics. Talvez por isso, o argumentista original, James Vanderbilt tenha sido despedido a meio do processo e substituído por Alex Kurtzman e Robert Orci, responsáveis pela versão que chega hoje aos cinemas portugueses, duas semanas antes da estreia norte-americana.
O grande mérito do filme dirigido por Webb era a excelência dos efeitos especiais – numa opção que contrasta com as versões recentes dos Vingadores ou mesmo do Capitão América – que conseguiam, a espaços, fazer os espectadores esquecer as contradições com a BD e vibrarem com o filme…
Agora, em O Fantástico Homem-Aranha 2: O poder de Electro, esta aposta continua em alta e os trailers disponíveis têm-no mostrado bem, seja nas cenas em que o herói aracnídeo (de novo interpretado por Andrew Garfield) salta de teia em teia pelos céus de Nova Iorque, seja nos sucessivos confrontos que o vão opor ao Duende Verde (Dane DeHaan) – possivelmente o maior inimigo de sempre do Homem-Aranha –, ao Rino (Paul Giamatti) – mostrado numa versão bastante tecnológica, em oposição à predominância da força bruta na versão da BD – ou ainda a Electro (Jamie Foxx) que com ele protagoniza grande parte do filme. Vilões cuja origem comum leva o Homem-Aranha a descobrir que o seu principal inimigo poderá estar mais perto do que alguma vez julgou.
O terceiro elemento em grande destaque é a bela Gwen Stacy (Emma Stone), de quem Peter Parker não se consegue manter afastado, apesar de todas as suas promessas e boas intenções, e com quem desenvolve uma relação cada vez mais forte. Sabendo-se que na BD a relação dos dois terminou em tragédia, numa das mais marcantes histórias de super-heróis jamais desenhadas, fica (para já) a incógnita sobre a opção dos argumentistas para a actual versão cinematográfica.
Sally Field (como a tia May), Martin Sheen (tio Ben), Chris Zylka (Flash Thompson), Denis Leary (capitão Stacy, pai de Gwen) e Felicity Jones (Felicia Hardy) integram igualmente o elenco do filme, que conta com a habitual breve aparição de Stan Lee, o criador original do Homem-Aranha.
Com novo filme da franquia já anunciado para 2016 e a hipótese de um outro para 2018, as notícias mais recentes apontam a possibilidade de entre eles surgirem dois spin-off, protagonizados por vilões bem conhecidos dos leitores de quadradinhos: o Sexteto Sinistro (composto por Duende Verde, Electro, Rino, Dr. Octopus, Abutre e Lagarto), num filme dirigido por Drew Goddard, e o simbionte Venon, numa película a cargo de Alex Kurtzman.




(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 17 de Abril de 2014)

Às Quintas Falamos de BD - Abril na BD: a revista Visão

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Este ano comemoram-se os 40 Anos da Revolução de Abril e, por esse motivo, o nosso Encontro Às Quintas Falamos de BD não se realiza na quinta-feira dia 24, mas no dia 29 de Abril, como sempre, às 21h00.
A alteração da data prende-se com o elevado número de iniciativas que acontecem no dia 24 à noite e com a impossibilidade de podermos contar com a participação de todos aqueles que gostariam de estar presentes neste encontro, tão especial, que preparamos para o mês de Abril.
Assim, no dia 29 assinalamos a passagem dos 40 anos da revolução dos cravos com um (re)encontro dos artistas que colaboraram na Visão, revista de banda desenhada nascida em 1975, e que encetaria um novo capítulo na BD nacional.
Neste serão contamos também com a participação musical de FranciscoFanhais, conhecida voz de Abril, ex-sacerdote católico, condecorado com a Ordem da Liberdade, em 1995, e que será, certamente, uma excelente forma de comemorar Abril na casa da banda desenhada.
No dia 29 de Abril esperamos por si, apareça!


(Texto da responsabilidade da organização)

Curiosidades: Lefranc, herói apresentável

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Acordando estremunhado, o jornalista Lefranc – criado por Jacques Martin em 1952 – suspeita que o seu pupilo Jeanjean foi raptado.
Levantando-se de um salto, corre ao quarto dele - vazio - e precipita-se para a janela. Decide então…
… saltar pela janela?
… chamar a polícia?
… correr à garagem para encetar uma perseguição de carro?

Nenhuma destas!
Lefranc decide tirar o pijama e vestir-se de forma apresentável porque um herói, mesmo que de banda desenhada, não pode andar por aí a perseguir raptores como quem acaba de sair da cama!


Lefranc #2: L'Ouragan de Feu
Jacques Martin
Casterman
(1961)








Curiosidades, parecenças e semelhanças, falhas de desenhadores e editores e atropelos à banda desenhada serão alguns dos motivos que irão preenchendo aleatoriamente esta nova rubrica que será recorrente em As Leituras do Pedro e cujas entradas anteriores podem ser vistas aqui.
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